Um storyboard, nada mais é que uma “história em quadrinhos”. Simplificando. Ele é um rascunho que mostra como acontecerá cada uma das cenas do vídeo a ser criado. De acordo com o roteiro.
Ele serve para pré-definir, exemplificar e, literalmente, ilustrar quadro a quadro o desenrolar da história. Assim fica mais fácil a visualização e aprovação do projeto, para que não ocorram falhas nem grandes modificações durante o processo de produção.
Está previsto que, em 2019, 80% de todo tráfego online seja dedicado a vídeos. Levando em consideração que, hoje, 72% dos consumidores já preferem assistir do que ler ou ouvir conteúdo ao invés de ler um texto.
Não apenas, de acordo com dados da Rock Content, 90% das pessoas que compram pela internet afirmam que os vídeos ajudam na hora de decidir se vão ou não comprar determinado produto. Além disso, 1/3 do tempo que as pessoas ficam online é gasto assistindo vídeos. Sem contar que, o impulsionamento de vídeos nas redes sociais é muito mais barato que o de fotos.
Nada mais, nada menos, que uma sequência de desenhos – quadro a quadro – que representam cada uma das diversas cenas pensadas para um conteúdo de vídeo. Seu formato é muito parecido com o de uma história em quadrinhos. Geralmente em preto e branco. E sem muitos detalhes. Aqui, o objetivo é elaborar e detalhar a sequência das narrativas. As imagens ficarão um pouco mais pra frente. No processo de desenvolvimento do filme.
Mas o storyboard serve para muito mais: além de ser usado para compor a movimentação de um filme, também descreve imageticamente a cinemática de um jogo e, até mesmo, demonstrar como acontece a navegação de um usuário em um site ou app. Essa etapa do projeto é, geralmente, de responsabilidade das equipes de criação. Para essa etapa é preciso que a produção esteja totalmente focada na persona, independentemente do tipo de conteúdo.
Um excelente exemplo de storyboard é o da clássica “cena do chuveiro” em Psicose (1960), filme do diretor Alfred Hitchcock.
Esses quadrinhos acima se tornaram a seguinte cena:
Existem diferentes tipos de storyboards, como os de “enquadramento” e “composições”, que são extremamente importantes para a produção do quadros. Resultando em cenas impactantes, como o exemplo de Corra! (2017):
O storyboard também é utilizada com diversas outras finalidades, como: definir o tempo e ritmo de um vídeo. Como dissemos láááá em cima, esse processo também é utilizado para a criação de jogos [que estão cada vez mais realistas – e incríveis – e próximos de verdadeiros filmes] e do desenvolvimento de layout para sites, como o exemplo abaixo:
O primeiro passo para desenvolver um storyboard de qualidade é ter noções mínimas de desenho. Se você não leva qualquer jeito para essa tarefa talvez seja interessante contratar um profissional para isso [e muito mais]. Mas, se você ainda não pode contratar essa pessoa, tudo bem. Apenas tenha em mente que é preciso prezar pela melhor qualidade possível.
Para criar um projeto de storyboard é preciso ter o roteiro concluído em mãos. O primeiro passo é conseguir visualizar ao máximo todo o enredo do projeto, do início ao fim. Fazendo isso, você também poderá conferir se existem falhas e inconsistências no roteiro – evitando o famoso retrabalho depois da finalização.
Feito isso, desenhe quadros. Cada quadro representa a tela que o vídeo será apresentado. Esboce as cenas e coloque cada mínimo detalhe que você considerar importante. Utilize um espaço abaixo do quadro para isso. Ah, procure manter as ações no centro da tela, onde geralmente fica o foco do consumidor, na maior parte do tempo.
Dirija-se! Bom, aqui é onde entra a parte “chata”. Você precisa ser crítico. Se achar necessário, crie um animático sincronizado com áudio. Trabalhe o ritmo das sequências, dê tempo para o consumidor entender a mensagem, de forma objetiva. No caso de vídeos curtos, utilize pouco texto e explore muito a parte visual.
Para criar um storyboard existem diversas formas:
papel e caneta – não fique preso à ideia de que o digital é a solução dos problemas, nessa etapa as ideias são o mais importante;
softwares – existem excelentes programas para a criação de storyboards hoje em dia, como o próprio Photoshop e o Toon Boom Storyboard Pro que são pagos, mas se você quiser experimentar softwares gratuitos, experimente o Storyboarder ou o Plot;
ferramentas online – então você não tá afim de desenhar à mão, nem de baixar um software, ok, experimente o Boords, uma das ferramentas online mais utilizadas para a criação de storyboards.
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